quarta-feira, 18 de julho de 2007

PAN, TAM e Lula

Em tempos de PAN e TAM, o noticiário nacional se divide em mostrar lágrimas de felicidade e de dor; mas não vou falar nem de um nem doutro aqui, respeitando a liberdade de expressão que me é disposta e também por saber que muito já tem sido falado destes dois assuntos.
Eu poderia aproveitar o ensejo e falar da brevidade da vida... mas creio que os fatos já estão forçando todos nós a pensar nisso.
Ontem fiz, para o curso de inglês, uma redação sobre que tipo presidente eu queria ter. E depois de citar qualidades morais, de liderança, de eficiência e eficácia desejadas, citei um trecho de uma música de Zé Ramalha, conhecida na voz de Flávio José (sim, o forrozeiro), e que minha mãe adora.
Leia-se nas entrelinhas destes versos um pedido de oração pelo país. Não podemos negar: Deus é a solução!

Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem Deus é quem domina

Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram-se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país

Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis

Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo em comum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é, com certeza, o meu país

Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade

Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é, com certeza, o meu país

Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina

Um país onde a escola não ensina
E hospital não dispõe de raios X
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é, com certeza, o meu país

Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura

Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o Brasil em mil brasis
Prá melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é, com certeza, o meu país.

ps: mudando de assunto... conferi meu gabarito da prova da Chesf, fiz 31 de 40.. totalizando 59,5 pts.. estamos no páreo! :D

Um comentário:

Obscurus disse...

aew chico falou e disse :D

Saudades Professor...

Ah... da próxima vez quero comer comida chinesa :D

Fui, Abraços!